Código do Produto: OQO-978-84-9871-479-1
Disponibilidade: Em Stock

ISBN 978-84-9871-479-1

Ele é um pinguim e chama-se Tino:

casaco preto de abas muito fino,

bico laranja e olhos de botão,

gorducho e trapalhão.

Ele não se importa nem um bocadinho

com o que pensem a mãe ou o vizinho.

Tino sempre sonhou ir para o deserto,

agora está lá perto.

Esta é a história atípica de um pequeno pinguim, Tino, que se quer tornar um autêntico beduíno. Para concretizar este sonho extravagante, foge de casa e consegue chegar até Argel! Uma vez ali, para atravessar o deserto, não hesita em comprar um camelo, mas este, tal como a história e o seu protagonista, também tem a sua singularidade: coxeia e tropeça ao caminhar.

Se, por um lado, o desejo de Tino é apelativo, almejar algo que está longe do que temos ou somos já não o é, assim como também não é invulgar que os mais pequenos se sintam atraídos pela aventura ou pelo desconhecido. Esta é uma caraterística própria da infância e uma forma habitual de aprendizagem. Por isso, não estamos perante uma decisão tão estrambólica assim. Tino podia perfeitamente ser um menino ou um adulto qualquer que – como já aconteceu a todos nós – nalgum momento da sua vida anseia sair da rotina ou fugir do que é ou julga que não é.

Entusiasmado e cheio de expetativas, o pinguim empreende esta aventura. Inicia, assim, uma viagem espaciotemporal mas, principalmente, de crescimento e aprendizagem.

Como é habitual acontecer nos relatos de viagens, também esta é uma metáfora da vida, que costuma demonstrar-nos que só damos valor àquilo que temos quando o perdemos. E é precisamente isto que descobre rapidamente a nossa simpática e divertida personagem. Para o escritor, Miguel Salas Díaz, Tino é uma história sobre o «difícil equilíbrio entre o desejo de viver emocionantes aventuras e a necessidade do calor familiar».

Quando o ilustrador Paolo Domeniconi conheceu a história, também ficou claro para ele que esta era a sua principal mensagem, e assim tentou expressá-lo, jogando sobretudo com a cor. No seguimento disto, representou as noites no deserto de Tino pouco iluminadas e com tons apagados.

Além do mais, o oásis carece da conotação de felicidade que é habitual conter noutros contextos. Na história, surge como um espelho em que aparece refletida a solidão do protagonista. Contrariamente, com o regresso a casa e a redescoberta dos afetos, as ilustrações recuperam a energia e a cor.

Domeniconi explica que, nas suas ilustrações, procura transmitir que a origem da partida de Tino está na sua curiosidade insaciável e na vontade de conhecer outros lugares — daí os seus olhos «grandes e expressivos» — e que a sua fuga não se deve nem à sua família nem ao seu lar, que define como «acolhedores». Daí a gama cromática de tons quentes para o Polo.

Como curiosidade sobre a sua primeira colaboração com a OQO, o ilustrador explica que, com este trabalho, surgiu a oportunidade de dar vida a uma imagem que «tinha em mente há muito tempo». Para regressar ao Polo, Tino utiliza um peixe submarino com uma forma insólita, que vem de uma pergunta que o «atormentava: se os aviões têm asas, porque é que os submarinos não hão de ter barbatanas?»

Texto de Miguel Salas Díaz

Ilustrações de Paolo Domeniconi
Tradução do espanhol de Elisabete Ramos

 

Páginas 40 págs

Encadernação cartonado

Medidas 25x23 cm

Publicacão abril 2014

Produtos Relacionados

ENTREGAS RÁPIDAS

PARA PORTUGAL CONTINENTAL

PAGAMENTOS SEGUROS

×

PAGAMENTOS SEGUROS

COMPRE DE FORMA FÁCIL E SEGURA

PORTES DE ENVIO GRÁTIS

×

PORTES DE ENVIO GRÁTIS

EM COMPRAS SUPERIORES A 69,99€

PRECISA DE AJUDA?

×

PRECISA DE AJUDA?

geral@planetadidactico.pt

×
×
×
×